Amigos da A Professora Tia Lilian

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Dia de Escritora!...

Hoje comemoramos o
Dia Nacional do Escritor
e cá estou eu a homenagear essas
pessoas que fazem de suas dores e alegrias
seus estandartes ... Sempre a postos com
material de produção à mão. Como um
soldado, preparado para as inspirações
 que acham-se aí espalhadas como
 folhas ao vento. 
Pessoas como você ... 
 Professora Luzia Almeida
Minha querida irmã. Possuidora
 de um talento ímpar com as "letras".
Autora de dois livros e de tantos outros
que encontram-se em estado de espera
para juntaram-se aos já conhecidos.
(Lançado em 2011)
 
"Tu és sol morno
Que se põe
Eu sou trapiche
Parado
Sofrendo calado
Embriagado de beleza
Que contigo levas.
Anoiteço
Junto com a noite
Quieto e parado
Pensamentos soltos
De saudade
Varado.
Amanhece
E com a memória
De tua presença
Que se aproxima ...
Enlouqueço."
 
(Poema que faz parte do conto Trapiche
de Luzia da Silva Almeida) 

(Lançado em 2013)
 
"Eu só queria te ver chegar.
Tu
Que és anúncio de todos os
segredos da natureza.
Eu só queria te ver e depois ...
Chegar
teria o sentido perfeito.
Eu só queria te amar em paz.
Sem lágrimas perdidas.
Chegar perto de ti
neste mistério humano
que duas almas comungam
Chegar e sentir o teu cheiro,
o teu abraço
e viver um minuto mágico
Porque minhas noites não são brancas
São puras
E a nostalgia deste entardecer
sem brilho
Conspira contra mim
por isso não chegas nunca.
Meus olhos, secos de chorar,
anoitecem.
Mágica vazia: solidão.
Eu só queria te ver chegar
E porque não chegas
fico parada e quieta
fico lágrima e sal.
Angústia que notifica mais uma vez tua
 ausência,
Dormência que me quebra o coração.
 
( ... )
 
Porque sem te ver ...
A poesia da despedida
sou eu mesma.
Números contorcidos do acaso.
Círculos indeterminados.
Sinistro abatimento.
Ferros em brasas.
Vozes largadas.
ideias perdidas
Perdida eu
porque não chegas. "
 
(Poema do conto: Nos versos da casa
de Luzia da Silva Almeida)
 
(Vincent van Gogh)
Autorretrato, 1887
 
"Ele caminha entre os trigais. O sol de abril
faz um brilho zangado entre os caminhos. 
O vento bate e o homem, ao senti-lo,
encolhe-se de um frio que é mais sugestão
 que sentido. Ele levanta os olhos para o
 sol e concentra-se de novo naquela
triste ideia: partir. (...)"
 
(Trecho do conto: Sem sobrenome
de Luzia da Silva Almeida) 
Seus livros no estande dos
Escritores Paraenses
Luzia, seus contos e sua voz
em entrevista na TV TAPAJÓS em
Santarém.
 
Sua formação leitora reverencia
Dostoiévski, Kafka, Émile Zola, Drummond,
Cecília Meireles e Marina Colasanti dentre
tantos outros.
 
Minha homenagem estende-se
também ... 
Fiódor Dostoiévski
Moscou, Rússia: 30/10 ou 11/11 de 1821
São Petersburgo, Rússia: 28/01 ou 09/02 de 1881
Um dos maiores romancistas da
literatura russa.
 
Carlos Drummond de Andrade
Itabira, Minas Gerais: 31/10/1902
Rio de Janeiro: 17/08/1987
Considerado por muitos o mais influente
poeta brasileiro do século XX.
 
(Desenho de Cecília Meireles em 
Lisboa feito por seu primeiro marido
 Fernando Correia Dias)
Rio de Janeiro: 07/11/1901
Rio de Janeiro: 09/11/1964
Considerada uma das vozes líricas mais
importantes das literaturas de
língua portuguesa.
 
(Foto: entrevista Maria Carolina Maia/Veja)
 
João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro
Itaparica, Bahia: 23/01/1941
Rio de Janeiro: 18/07/2014
Dentre suas várias premiações recebeu
mais esta: "Um genial domador de palavras."
 
 
Rubem Alves
Boa Esperança, Minas Gerais: 15/09/1933
Campinas, São Paulo: 19/07/2014
Psicanalista, educador, teólogo e escritor.
 
Ariano Vilar Suassuna
João Pessoa, Paraíba: 16/06/1927
Recife, Pernambuco: 23/07/2014
 
"Só o tempo determina se o que foi
escrito fica."
 
(Ariano Suassuna)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Luca Agnani e sua animação vangoghiana 3D

O italiano Luca Agnani  é um designer visual.
Premiado em 8 de outubro de 2013 na
 
Cerimônia do concurso "Arte visão"
realizada em Moscou na Rússia.
Festival Internacional "Círculo de Luz" 
Dentre os 26 participantes de 11 países
Luca Agnani foi um dos premiados.
 
Conhecendo um pouco de seu trabalho já posso
 dizer que sua premiação foi merecidíssima.
 
Seu trabalho "Shadow" executada com
Digital lighting,3D & Vídeo Mapping
revisita as seguintes obras de
Vincent Willem van Gogh
 
 
Barcos de pesca na praia em Saintes-Maries
Arles: junho de 1888
Museu Van Gogh
Amsterdam - Holanda
 
Ponte de Langlois em Arles
Arles: maio de 1888
Wallraf-Richartz-Museum
Colônia - Alemanha
 
Casa de fazenda em Provence
Arles: junho de 1888
National Gallery of Art,
Ailsa Mellon Bruce Collection
Washington D.C. - Estados Unidos
 
A casa de Vincent em Arles
A casa amarela
Arles: setembro de 1888
Museu Van Gogh
 
Natureza morta: mesa,
tubulação, cebolas e selagem-wax
Arles: janeiro de 1889
Kroller-Muller Museum
Otterlo - Holanda
 
Noitinha: o relógio (após Millet)
Saint-Rémy: outubro de 1889
Museu Van Gogh
 
Vista de Saintes Maries
Arles: junho de 1888
Kroller-Muller Museum
 
O quarto de Vincent em Arles
Arles: outubro de 1888
Museu Van Gogh
 
Fábricas em Asnières
Paris: verão de 1887
The Saint Louis Art Museum
St. Louis - Missouri
 
A casa branca na noite
Auvers-sur-Oise: junho de 1890
Hermitage Museum
St. Petersburg - Rússia
 
Interior de um restaurante em Arles
Arles: agosto de 1888
Coleção particular
 
Primeiros passos
Saint-Rémy: janeiro de 1890
The Metropolitan Museum of Art
New York - New York
 
Autorretrato
Paris: primavera-verão de 1887
Museu Van Gogh
 
A bela obra digital recebeu a música
"Experience" ...
 
do também italiano
Ludovico Einaudi
Pianista e compositor de música erudita
Nascido em Turim em: 23/11/1955
 
Som e movimento brindam
as obras de Van Gogh.
 
Visite o site de Agnani e o conheça melhor
 
Viva a "Arte"!

terça-feira, 22 de julho de 2014

domingo, 20 de julho de 2014

Uma homenagem compartilhada


Criatividade de
sukrod
(You Tube)
 
 
Encontrei este vídeo ontem e fiquei
emocionada com a beleza de sua mensagem.
Não podia deixá-lo fora deste espaço.
 
 
Ao Vincent com carinho ...

sábado, 19 de julho de 2014

A igreja de Auvers-sur-Oise

A igreja de Auvers
 
Vincent van Gogh
Arte concluída em: 5 de junho de 1890.
A pintura encontra-se no
Museu de Orsay
em Paris.
 
Em uma carta à sua irmã Willemina
 
 
Vincent escreve:
 
" ... Eu tenho uma imagem maior da igreja da vila
- um efeito em que o edifício parece ser violeta
em tons contra um céu de cor azul profundo
 simples, cobalto puro, os vitrais aparecem
como manchas ultramarinas, o telhado é violeta
e parcialmente laranja. Em primeiro plano
algumas plantas verdes em flor, e areia com o
fluxo-de-rosa da luz do sol nela. (...) a cor é
mais expressiva, mais suntuosa. (...)"
 
(Trecho de carta datada: 05/06/1890)
 
Vincent Willem van Gogh
esteve em Auvers-sur-Oise
durante suas últimas semanas de vida
e neste período pintou intensamente.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

À uma voz neerlandesa

Vincent Willem van Gogh

Natureza morta:
moinho de café, cachimbo e jarro
Nuenen: novembro de 1884
Kroller-Muller Museum

" Ser poeta
não é dizer grandes coisas,
mas ter uma voz reconhecível
dentre todas as outras."
(Mário Quintana)

A arte da caneca é de 
JBosco & Wania

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Arte de amar


(Mais um presente para minha coleção)

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A um ausente (Mas sempre presente)

(Minha segunda versão, em ponto cruz, 
dos doze girassóis)
"A um ausente" 
(Carlos Drummond de Andrade)
Tenho razão de sentir saudade
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora
Detonaste o pacto
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair
Antecipaste a hora
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos nem isso,
voz modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança
Sim tenho saudades
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

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(Tempo de remexer na saudade)